sábado, 18 de fevereiro de 2012

LAST DAYS AT THE LODGE - Amos Lee

Por Doris Borel

Melhor música do CD: Ease Back. Feche os olhos, relaxe e tome um vinho com ele.

Escute o CD quando: no final de tarde, quando o sol estiver se pondo e você quiser uma música ambiente despretensiosa e leve

Este é um álbum interessante, pois as músicas mudam muito o estilo de uma pra outra. Tem a romântica, a animada, a que te deixa triste... tem de tudo. Tem música com banjo, que é um instrumento que eu particularmente gosto bastante e, como não poderiam faltar, também temos Backing Vocals que, convenhamos, sempre dão aquela emoção maior pra qualquer música (eu ia adorar ser Backing Vocal).

Um dos pontos altos para mim desse álbum é que as músicas todas remetem a imagens, as músicas contam histórias, falam de pessoas, de momentos, situações que fazem imaginar como tudo está acontecendo. E, para cada música, ele dá um toque diferente na interpretação, tem até algumas que nem parece ser ele quem está cantando. Além disso, por ter só doze faixas (que não são muito longas), faz o álbum não ser cansativo. E claro, quando o artista compõe, ele merece mais créditos ainda. Gostei e recomendo!

Sobre algumas das faixas:

Listen: (primeira faixa) é uma música animadinha, é um convite para ouvir o resto do cd
Won´t Let Me Go: emoção pura! Adoro a parte que ele canta "about it all". Ele acelera no "all"...hahaha. É bom de cantar junto.
Street Corner Preacher: a mais animada do álbum. Gosto quando a música tem bastante conteúdo e é um desafio cantar junto. Tente!
It started to rain: pra curtir uma fossa
Jails and bombs: Quando eu escuto essa música eu me sinto jantando em um restaurante que tem um piano com uma mulher cantando ao fundo (ele canta de um jeito que parece uma mulher). E claro, tem backing vocals e muita emoção. Yeahhhhhhh
Ease Back: nessa, eu imagino um cara mais velho em seu rancho, sentado em sua cadeira de balanço. De repente chega o irmão, eles trocam uma idéia, tomam um vinho, lembram do passado... e claro, o banjo

Por Ernesto

Amos Lee          

Lembro-me de que há uns seis anos atrás percorria a seção de CDs do Extra Jaguaré quando me deparei pela primeira vez com este nome. Vivia o auge do meu vício por compra de discos (bom, pra estar na seção de CDs do Extra Jaguaré dá pra imaginar a dependência...) e naquela época quanto mais diferente melhor. Encontrar um nome desconhecido como este foi uma surpresa. Lembro-me de ouvir e gostar. Mas não comprei.

Eis que há poucas semanas o cara aparece de novo no meu caminho. Obviamente não o reconheci. A análise no corredor do supermercado não foi suficiente para o registro. Novamente, entretanto, a curiosidade pela qualidade do som ocasionou a pesquisa e consequentemente o reencrontro. Sinal de que aquele álbum lá do passado não era um golpe de sorte de um principiante.

Sobre o álbum em questão, Last days at the lodge, o que mais me chamou a atenção foi a complementaridade das canções. Parece que foi tudo feito em sequência e que o resultado final da obra só é alcançado quando deixamos todas as faixas tocarem. O estilo vocal de Amos Lee também é um destaque. Me faz lembrar em alguns momentos Marvin Gaye, guardadas, obviamente, as proporções históricas e musicais.

Quando DB me perguntou sobre uma situação para ouvi-lo, imaginei a seguinte cena: preguiça pós almoço na praia. Aquele momento em que jogar uma toalha na grama, embaixo da sombra, depois da manhã de sol, é tudo o que a gente quer. Boa pedida!

Melhor música?? Num álbum tão coeso é difícil destacar uma única faixa mas indico Jails and Bombs, por causa da minha predileção pelas lentas.

Recomendado!

2 comentários:

  1. Otima sugestão.
    Já estou ouvindo por aqui.
    Dado que o sol já está se pondo e hj está um calorzinho bom!
    Queridos, estou ansiosa pelo profile!

    Mary Cotta

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  2. Adorei as músicas! Só faltou o vinho!

    Cack

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