domingo, 1 de julho de 2012

THE ARCHANDROID - Janelle Monáe




Por Doris

A descoberta de Janelle veio sem querer no Rock in Rio, quando de repente no palco principal ela estava lá cantando aquelas músicas do rádio que eu tanto gostava. E, para fechar a noite com chave de ouro, ela cantou Always junto com o grande Stevie Wonder. Foi mágico!

E assim, fomos buscar o álbum. No começo ele parece meio estranho, mas depois você começa a entender que ela quis fazer como uma trilha sonora de um filme. O cd tem uma mistura de ficção científica com contos de fadas. Para mim poderia ser a trilha sonora de  um filme misturando Alice no País das Maravilhas com a Fantástica Fábrica de Chocolates e Matrix. É um álbum interessante, mas bastante longo, tem 18 faixas. Sugiro que você tenha tempo disponível para ouvi-lo inteiro, caso contrário é provável que você não goste muito.

As minhas preferidas
 
Locked Inside: pra dançar sozinho na pista
Sir Greendown: momento romântico do filme
Cold War: a hora da vingança!
Tightrope: ótima para atividades aeróbicas. Muito animada! Acho que essa é a mais conhecida.
Oh maker: momento solitário de reflexão do protagonista do filme
Mushrooms and Roses: faz você entrar no conto de fadas. Cuidado com o coelho do relógio.
Wondaland: quando tudo começa a fazer sentido

Por Ernesto

Janelle Monáe. O nome soa francês, mas a moça é americana. Tivemos a oportunidade de vê-la, meio que sem querer, na noite de Stevie Wonder no Rock In Rio de 2011. Foi marcante. Primeiro porque ela era meio desconhecida do grande público. Apesar de já ter passado pelo Brasil acompanhando a turnê de Amy Winehouse, ela não tinha um histórico para qualificá-la para o palco principal. Se bem que tinha uma tal de Ke$ha depois dela, no mesmo palco. Meu Deus, que moça terrível!

Enfim, desconhecido por desconhecido, Janelle mostrou um desempenho que surprendeu. O povo todo curtiu sua animação e presença de palco. Bela voz, apresentação com muita energia e vibração. Ela até chegou a subir no palco para acompanhar Stevie no final daquele dia. Inesquecível.

Daquele momento surgiu nossa curiosidade. Vamos atrás do álbum dela, então. Eis que apresentamos The ArchAndroid.

Ouvi, ouvi, ouvi. É complexo! Difícil de classificar. Tem desde músicas pop, sucessos comerciais como Tightrope e Wondaland, até umas viagens meio sem sentido, que não dão pra entender.

Conversando com Dóris, ela me descreveu este como um álbum de fantasia. Imaginei uma coisa misturada entre Tim Burton, Michael Jackson e David Bowie. (toque feminino acho que os três têm. Então não precisamos adicionar isto na mistura...)

The ArchAndroid tem um pouco das três figuras mesmo. A primeira vista a mistura parece ótima, mas pra mim dificultou o entendimento do disco. Ele fica, em algumas partes, meio cansativo. Uma pena, porque Janelle tem muito talento. Isto fica claro quando ela simplesmente se põe a cantar, como em Neon Valley Street ou Say You´ll Go. Melodias bonitas e com belos arranjos. Simples assim. Tomara que ela descubra este segredo.

Ouçam, mas torçam pelo próximo!

Um comentário:

  1. Olá meus queridos!
    Ouvi o disco enquanto estava fazendo nada na internet.
    Acho que por isso, a música que mais me chamou a atenção foi Oh Maker. Não sei porque, mas a balada é ótima para aquele momento reflexão da vida.

    Beijos no coração!

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