domingo, 22 de julho de 2012

BORN AND RAISED - John Mayer



Por Ernesto

Quando me pediram para descrever Born and Raised em um palavra, não hesitei: Tranquilo. É assim que o álbum soou para mim.

Conheci John Mayer numa das minhas inúmeras voltas na FNAC, meu banco de investimento dos anos 2000. Lá havia um CD em destaque, como “nossa preferência”. Acabei levando pra casa a peça. E gostei, viu. Aquele era “Room for squares”, o primeiro do cara. Ouvi muito, tinha uma levada pop suave, simples e até certo ponto ingênua. Aquilo tudo me agradou bastante. Dali em diante Mayer virou uma referência para buscas futuras. Descobri que o cara era um grande guitarrista, que curte muito um blues, e que já havia tocado com grandes mestres, como Buddy Guy e Eric Clapton.

Mas, como sabemos, o pop não poupa ninguém. Da ingenuidade do primeiro álbum, o cara virou meio que badboy no segundo disco. Pra piorar, quis virar galã no próximo. Enfim, se perdeu geral. Pelo menos pra mim.

Eis que me deparo com seu novo álbum neste ano. E agora, o que fazer?? Ouvir, porque não?! E olha, que boa surpresa!

O álbum soa como um retorno às origens, mas sem a ingenuidade do primeiro álbum. As canções trazem a simplicidade perdida nos demais álbuns e adiciona a ela o vigor de quem sabe muito bem o quer de suas músicas. Melodias simples, instrumentos que complementam a voz do cantor. Enfim, é um disco maduro.

Não esperem um disco de grandes sucessos. Mas nem só de grandes sucessos vive a música. É mais um daqueles pra deixar rolar na vitrola e relaxar. Ele passa despretensioso...e tranquilo.

Por Doris

Quem me conhece sabe que eu não sou uma grande fã do John Mayer. E a razão disso é a mania irritante que ele tem de dar uma desafinada estranha enquanto canta, mania esta que para mim virou marca dele, já que praticamente todas as músicas conhecidas dele tem essas passagens. Irritação. Pois bem, parece que alguém deve ter dado um toque pra ele e, pra nossa alegria, ele deixou essa mania de lado e nos trouxe um álbum mais maduro. Born and Raised é mais country e menos comercial.

Não é meu álbum predileto dos que escolhemos até agora, mas é gostosinho de escutar. É daqueles que não atrapalham o ambiente e até dá uma acalmada nos ânimos. Se você gosta e conhece o John Mayer vai notar a diferença destas músicas comparando com as outras dele. E se você não conhece, pode ser a oportunidade de conhecer um artista em uma fase menos comercial, o que não implica em músicas de menor qualidade. Se quiser algumas sugestões, comece com Queen of California, Shadow Days e Born and Raised, são as minhas preferidas.

3 comentários:

  1. Doris e Ernesto, cadê vcs?
    Eu vim aqui só para te ver.
    Ih não rima qdo é plural.

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    1. Quem será o anônimo que não sabe rimar? hahaha. Marianne, você precisa logar na próxima vez!

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    2. Poxa, como me descobriram?
      Ehhh tem post novo!
      Irei fazer uma auditoria musical, irei perguntar a minha amiga italiana o que ela acha de Nina (acho que é esse o nome, não?)

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